sábado, 3 de agosto de 2013

Plantas Medicinais
Uma Opção Natural

A opção pelo uso de plantas medicinais, ainda hoje gera grandes polêmicas quanto a sua eficácia ou não, o que me desperta surpresa e indignação, pois os primeiros compêndios médicos e tratamentos farmacológicos começaram com o uso de plantas medicinais. Suas indicações e quantidades estavam relacionadas  e eram determinadas segundo os humores: Sangue, fleuma, bílis negra e bílis amarela e aos elementos: Ar, água, terra e fogo; segundo estes critérios as ervas eram escolhidas de forma a produzir no corpo: calor, frio, umidade, secura e etc... assim se uma doença era classificada como úmida, quente ou seca, a planta a ser utilizada, teria características opostas para equilibrar os elementos que se encontravam em desequilíbrio; a finalidade de todo tratamento, segundo Hipócrates, era “balancear os humores pela remoção daquilo que fosse excessivo e pelo aumento daquilo que estivesse deficiente” (H.Haas, 1956); este conceito foi o responsável pelo desenvolvimento dos princípios básicos da medicina tal qual é conhecida hoje.
Estes compêndios, não eram escritos por leigos, mas sim por médicos formados e não eram dedicados à apenas médicos, mas também ao homem comum, para que pudesse ter o conhecimento necessário à sua utilização com eficácia e segurança de forma a tratar preventivamente um desequilíbrio ou servir como um guia de socorro em caso de demora ao atendimento médico.
A medicina tradicional que se utilizava das plantas era a base inquestionável para todos os livros-textos clássicos de farmacologia, com o advento da “ciência médica” a fitoterapia foi relegada ao plano de alternativa. Quando consideramos que a historia da fitoterapia clássica atravessa mais de 2000 anos, ´... é razoável assumir que muitas das plantas medicinais usadas durante aquele período não apenas tem ações específicas como também estão livre de efeitos colaterais perigosos. Caso contrário, elas não teriam sido passadas adiante com tanta confiança através de tantas épocas e culturas. Seria leviano considerar a experiência coletiva de mais de 50 gerações de médicos e pacientes como um “efeito placebo”(Benedum, 1998).
Não estou aqui desconsiderando a medicina atual, pelo contrário, penso que hoje temos o conhecimento e privilégio de lançar mão de várias ferramentas em auxilio a saúde e que deveríamos utilizar todo este potencial na escolha adequada ao mal necessário.
Em contrapartida; embora um grande arsenal de métodos de cura; a alimentação; o principio básico da saúde; é negligenciado, prefere-se ter “alguma doença” e tomar uma pílula que a mantenha em níveis aceitáveis, do que mudar o hábito alimentar ou introduzir sucos, chás que possam melhorar ou manter a saúde.
Não tenho dúvidas que alimentos e ervas podem manter nossa saúde: Como diriam os médicos ao olhar  meus exames: ....acima das expectativas para sua idade ( este para minha idade...então....é o que me deixa doente rsrsrsr, fazendo um trocadilho).
Herdeira de pai e mãe dos hábitos  alimentares simples, mas variado; comida caseira; frutas; legumes e verduras como alimentação básica;  chás de ervas para os pequenos males, pratica espiritual e uma vida ativa foi o que tornou minha vida mais saudável.
Quando encontrei o ayurveda, o yoga e a fitoterapia; estes se incorporaram em minha vida como se sempre tivessem feito parte dela, apenas  encontrei um caminho que faz sentido e me faz bem.
Por exemplo: quando percebemos que a saúde esta saindo fora dos trilhos, pare, faça uma reflexão: de que forma estou vivendo, quais as minha escolhas alimentares, elas podem estar interferindo em minha saúde? Ou não, são os meus padrões emocionais que estão interferindo em meu equilíbrio? É a minha vida sedentária? São os meus relacionamentos de dependência?
Feita a reflexão, dê o primeiro passo para a mudança, o segundo ou o terceiro, quantos forem necessários até que fique bem, mas o que geralmente ocorre é um desânimo em mudar, o bichinho barbeiro parece que entra em ação trazendo aquela preguiça em se buscar ajuda, levantar e tomar uma atitude, então a doença vai sorrateiramente se instalando, tomando conta da casa, vai se acostumando e por ali ficando, até o dia que nos pega de surpresa e puf, viramos estastistica.
Ao se dar um passo em busca de ajuda, podemos descobrir que aquela ENORME preguiça, pode ser apenas excesso de açúcar e ai é só diminuir e voltar a ter disposição, ou um exame médico pode apontar uma anemia, corrigida a anemia voltamos a alegria de viver, podem ser inúmeros desequilíbrios relacionados ao mal funcionamento do intestino (como já coloquei no artigo anterior), um probleminha no coração...enfim é nessa hora que o médico; quando interessado é claro; pode fazer uma enorme diferença e prescrever adequadamente a correção equivalente ao seu tamanho.
E, sabendo o diagnóstico, podemos complementar e acelerar o processo de cura com plantas; em forma de alimentos, chás, manipulações fitoterápicas....
Vejam algumas dicas:

Memória
Podemos turbinar nossa memória com este  leite vegetal, excelente inclusive para substituir o café da manhã, também para aqueles que tem intolerância a lactose.
Coloque em um copo de água: 1 colher de sopa de gergelim, 6 amêndoas. Deixe até o dia seguinte.
Ao acordar – retire a casca das amêndoas, e bata no liquidificador o gergelim + amêndoas + 1 colher de sopa de centelha asiática + 1 castanha do Pará e se preferir pode adicionar uma fruta, banana, mamão, ameixa ou maçã. Pode adoçar com mel.

Hipertensão
Tomar suco de duas beterrabas por dia, pode auxiliar na manutenção de uma pressão mais estabilizada.
Chá de embaúba ou pó de folha de oliveira, também são opções para manter estável a pressão arterial.
Com uma pressão mais estável, o médico pode avaliar a possibilidade  de troca ou suspensão de uma  medicação mais concentrada por outra mais leve, se o médico é realmente interessado na melhora do paciente ira indica-lo a uma nutricionista ou fará sugestões na correção de seus hábitos alimentares como forma de controlar melhor o nível da pressão.
Dor

Podem estar relacionadas a falta de  algumas substâncias como selênico, zinco, magnésio, cálcio e vitaminas outras que podem estar em falta em nosso organismo, alimentos como: ovos, cereais integrais, salmão, sardinha, caju, abacaxi, espinafre, brócolis, uva, castanha do Pará(no max. 3 por dia)  kiwi; rico em vitamina C assim como acerola, limão são importantes no alivio a dor, na diminuição de espasmos musculares, câimbras e demais dores articulares, para se evitar gengivite. Estas substâncias aliviam as dores e melhoram muito a qualidade de vida de pessoas por exemplo com artrose,; doença silenciosa que pode causar desvios de direção nos joelhos ate alterações do metabolismo, quando se repõe estas substâncias no organismo a rigidez das articulações é atenuada aumentando a capacidade de locomoção destas pessoas, portanto uma forma saudável de manter suas articulações flexíveis e sem dor é incluir vegetais escuros, frutas, legumes na dieta diária.

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